Stadiongasse, Viena, foi grande a discussão, verborreia da feia “ Acabou Matilde, tou farto desta merda”, eu de lado, mais precisamente diagonal em relação ao conflito “Não vás Luís, não tens mapa”. Ela só gritos, eu calado, farto “ Ele vai-se perder Misantropo, não tem mapa”, bufo para dentro, e, digo para fora um “ Tem calma. Ele não se perde, e já se acalma…pondera e tal”. Ela nada, não me liga patavina, começa a correr atrás do seu amado, eu sozinho com o livro, olho para as minhas mãos “Let´s go europe”, vou.
Reservo um lugar no Expresso do Oriente – à pois é. Sigo para Paris às 18h e 30 m, sozinho, sem dizer nada a ninguém faço-me à Europa, com a policia austríaca atrás de mim. O casalinho entretanto resolveu a contenda e entrou em “pânico”, contactou as autoridades " perdemos um amigo", a bófia austríaca igual a nossa conterrânea, ri. Eu, entretanto com a Europa a nascer-me pelas mãos, num comboio apinhado de gente do outro lado da cortina, aquela que tinha ferro.
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