Estás de preto outra vez, e fica-te bem deixa-me dizer. És tão bela nessa posse romântica, estrela noir de uma qualquer película fumarenta. Hoje não existirá lugar para a mentira. Estaremos os dois de trenchcoat, a fumar para cima um do outro, e "ligas a música?", talvez. Descansaremos no sofá vermelho, virá o passado, presente; e mataremos as luzes, enchendo na penumbra o cinzeiro de segredos.
“ Não quero que nada disto acabe”, e eu só mãos, a tentar a tua cara ”viste o filme que anunciaram?”, calamo-nos. Adormecemos como dois gangsters, a planear a próxima noite.
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